Candidatura para documentário

Inscrições encerradas. Link mantido apenas por questão de transparência enquanto durar o projeto.

Paulo Morais, jornalista e diretor do documentário. Foto Mostra Mosca

O Museu da Oralidade, com o patrocínio da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, está procurando um personagem protagonista para gravação de videodocumentário sobre a pandemia do covid-19 a partir de sua perspectiva pessoal.

Para tanto, estão abertas até 31 de março inscrições para imigrantes chineses ou filhos de imigrantes chineses radicados no Brasil e que estejam vivenciando em solo brasileiro a realidade da pandemia e do isolamento social. As inscrições podem ser feitas por qualquer um que ler o regulamento abaixo neste link. Se preferir, o mesmo formulário se encontra ali em baixo, após o regulamento.

Funcionará assim: se você for escolhido, receberá uma ajuda de custo de R$ 1.000,00 pela participação. Você dará uma entrevista virtual ao jornalista Paulo Morais, que irá transformar sua história e seu cotidiano em um roteiro de filme. Você mesmo irá gravar as cenas dentro de sua casa, sempre com orientação remota. Não é necessária nenhuma experiência prévia com filmagens e gravações de vídeo. Você receberá uma câmera automática em casa, pelo correio e, após 20 dias, a devolverá para o Museu da Oralidade também via correio. Com o material que você filmar, o Museu da Oralidade irá montar o documentário com cenas do seu cotidiano e suas impressões sobre o momento, sobre a quarentena e sobre os desafios pessoais e coletivos que enfrentamos, sempre a partir de sua visão.

São requisitos mínimos para participar deste projeto:

  1. ser imigrante chinês ou descendente direto de imigrante chinês, radicado no Brasil;
  2. compreender bem e falar razoavelmente o idioma português;
  3. ter mais de 18 anos;
  4. ter vontade de contar em vídeo sua própria história e opinar sobre o atual momento histórico mundial a partir de sua perspectiva.

O participante do projeto tem as seguintes obrigações:

  1. ceder direito de imagens e sons de si e dos familiares que moram consigo para o projeto.
  2. conceder entrevistas (via videoconferência) ao diretor do documentário;
  3. gravar em vídeo, seguindo orientações dadas a distância pelo diretor e com câmera emprestada pelo projeto (enviada e devolvida via correio), um mínimo de seis horas de cenas de si próprio, de casa e do seu cotidiano durante o momento de pandemia e isolamento social;
  4. zelar pelo bom andamento do projeto, mantendo contato permanente e informando ao diretor quaisquer problemas que possam vir a atrapalhar o andamento do cronograma;
  5. gravar 100% das cenas dentro da própria casa;
  6. jamais utilizar-se do processo de gravações como desculpa ou argumento para furar a quarentena, visitar amigos e familiares ou quebrar recomendações de distanciamento social.

O diretor Paulo Morais, do Museu da Oralidade, se compromete a:

  1. Zelar pela dignidade e boa imagem do personagem, evitando, na montagem do documentário, provocar quaisquer tipo de constrangimento, caricaturização, inferiorização, discriminação étnico-racial ou de gênero;
  2. Orientar corretamente o personagem para a geração ideal de imagens, com didatismo, proatividade e atenção;
  3. Ser fiel às opiniões e visões de mundo do personagem, atentando-se para evitar distorção de falas, gestos, olhares e intenções;
  4. Enviar para a casa do personagem uma câmera automática, de fácil operação, totalmente configurada para as gravações, exigindo pouco conhecimento técnico do participante;
  5. Informar ao personagem sobre todas as fases de produção, pós-produção e circulação do documentário.

A participação neste documentário confere ao participante o recebimento de uma ajuda de custo de R$ 1.000,00 (um mil reais) transferidos via pix (ou outro meio de transferência bancária), sendo um terço logo após o recebimento da câmera em casa e o restante (dois terços) após a devolução do equipamento.

Quaisquer outras dúvidas podem ser resolvidas pelo e-mail paulo@viraminas.org.br ou pelo whatsapp (35) 99904-7881.